segunda-feira, 5 de novembro de 2012
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Meu diário - 23/07/2012
Meu diário - 23/07/2012
Restou a dúvida
quanto a este
tic tac
A rosa entrou no tempo
ou criou ela
este elemento?
O que veio primeiro
o milagre ou o tempo?
claro
a luz
depois o tempo para a estrela percorrer
para iluminar a rosa
o seu milagre
Fora do tempo
entrou no tempo
a rosa
a tempo de estrelar
o milagre?
O milagre já existia no tempo
ou o tempo é o que separa
a rosa do milagre?
ou criou ela
este elemento?
O que veio primeiro
o milagre ou o tempo?
claro
a luz
depois o tempo para a estrela percorrer
para iluminar a rosa
o seu milagre
Fora do tempo
entrou no tempo
a rosa
a tempo de estrelar
o milagre?
O milagre já existia no tempo
ou o tempo é o que separa
a rosa do milagre?
domingo, 22 de julho de 2012
Diário de Ronaldo Angelo
Meu diário - 22/07/2012
A rosa
que agora florescia
trouxe de volta o
tic tac
O tempo
por onde ele ia
varria
e a tudo esverdeava
e pelo outro lado
por onde vinha
a flor que florescia
a flor que florescia
dois caminhos
Zig
Zag
correr
por entre colinas e vales
ou navegar
por verdes mares?
Ir no tempo
que a tudo dispersa
ou ir de encontro
ao vento
ao perfume da rosa
que florescia
que florescia?
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Diário de Ronaldo Angelo
Meu diário - 20/07/2012
A noite recolheu as sombras
enquanto o vento congelou
todo movimento
ilusório
A luz repartiu-se em milhares de particulas
cristalizadas
espalhando-as pelo céu
olhos
como testemunhas
do milagre
anunciado
Seguiu-se um profundo silêncio
Em instantes
gotas de orvalho eram postas a desenhar
em tecido acetinado
o frescor dos lábios
entreabertos
para no mesmo instante
multiplicá-los
O aroma que brotava
aspergia de paz
a quietude que apenas cintilava
um instante
o brilho que vem da alma
Do elo
que deixei
do outro lado
A noite deixou surgir
o espetáculo
a flor
a rosa
que levei aos lábios
num beijo
seu
Diário de Ronaldo Angelo
Meu diário - 19/07/2012
A tarde
A linha do horizonte
se desprendeu
suavemente e
se instalou entre as duas árvores
em arco
com uma memória
ou criação
em que
tocou a terra
brotou
enfim
até meus lábios
o olfato
anúncio
prenúncio de outra grande
festa
que me traz
luz
que vinha
com as marés
douradas
Diário de Ronaldo Angelo
Meu diário 18/07/2012
Meus olhos continham
dois imensos lagos
formados pela separação
de um oceano
do mesmo cristal
Ao fundo
o leito era de jades
acomodadas
Entre turquesas
esmeraldas
corais
Que da luz rosa
retornavam
brilhos em matizes
esverdeados
Meus olhos
continham o amanhecer e
duas árvores
E minha boca
o gosto
da maçã
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Diário de Ronaldo Angelo
Meu diário 18/07/2012
Minha outra parte
floresceu
ao
tic e
tac
Para uma estrela
Luz que vinha
primeiro
Violeta
Para
depois
Cor de rosa
O sol
E um mundo verde e vasto
Ate
O próximo
Degrau
terça-feira, 17 de julho de 2012
Diário de Ronaldo Angelo
Meu diário - 16/07/2012
O segundo
A terra se levanta
E me acolhe num confortável sofá
De dois lugares
Com a cabeça
Encosto no mundo
Penso na algema
Mais conhecida como alma
Sem o ge de Gaia no meio
Broto
Joia
Brilhante
Joia
Da qual a outra parte se desprende
E se põe a vagar
Mundo
Afora
Eu sou o dois e
Um
quarta-feira, 11 de julho de 2012
O diário de Ronaldo Angelo
Meu diário 15/07/2012
Ontem foi sábado
Hoje
Pelo meu calendário
Domingo
de páscoa
O primeiro degrau
Deixei um um pouco
Mais para trás
O dragão
Que me protege
Ri da ira
E de meus ais
A justiça por demais
Grosseira
Para defender uma flor delicada
Tomei notas em meu caderno
Escrevi
Deixar um pouco mais
Atrás
Este adorável
bichinho
Deixei-o ali
dócil
Quase dormindo
Colei
Espelhos de ruídos em volta
Daqueles
Que o pudessem
despertar sem carinho
Voltei-me para
O
Segundo
Meu diário - 13/07/2012
A escadaria
Via Crucis
Por onde todos passam
Cada gota de sangue derramada
Um desperdício
O Orgulho
A Inveja
A Peversidade
O Medo
A Ira
Faces abandonadas
Porque assim disse a luz:
Volte para mim, e eu me voltarei para ti
Deixe os seus carrinhos e essas coisas
Que não valem nada
Deixe os seus caminhos
No meio da tarde
Subi a escada
Não levei nada
Senão
Uma rosa
Meu diário 12/07/2012
Eu
Um instrumento delicado
Tal qual um relógio
Que a vida mantém acordado
Entre o início e fim de uma corda
Linha de pontos imaginários
Usado na costura para unir a outros pedaços
De memória
O tapete em retalhos de todos
Antepassados
Início e fim
Fora do que
Ainda pulsa o mistério ou o milagre
Em manter a acesa a luz do candelabro
Junto à porta principal
Do lado de fora
A escadaria
Eu, tudo
Eu, nada
Eu
Um instrumento delicado
Tal qual um relógio
Que a vida mantém acordado
Entre o início e fim de uma corda
Linha de pontos imaginários
Usado na costura para unir a outros pedaços
De memória
O tapete em retalhos de todos
Antepassados
Início e fim
Fora do que
Ainda pulsa o mistério ou o milagre
Em manter a acesa a luz do candelabro
Junto à porta principal
Do lado de fora
A escadaria
Eu, tudo
Eu, nada
Meu diário 11/07/2012
Quanto aos carrinhos
Instrumentos delicados
A luz em festa derramava neles
As suas cores
Deixando à mostra todos os seus detalhes
Mecanismos complexos
Que se punham em movimento
Quando o vento os acariciava
Como com feitos de metal e suor
Um tanto quanto pesados
Era o trabalho que continham o que mais impressionava
Trabalhos das mais variadas espécies
A que se ocuparam muitos portais
Eram disfarçados pelo invólucro limpo
Mecanismos complexos
Que se punham em movimento
Quando o vento os acariciava
Como com feitos de metal e suor
Um tanto quanto pesados
Era o trabalho que continham o que mais impressionava
Trabalhos das mais variadas espécies
A que se ocuparam muitos portais
Eram disfarçados pelo invólucro limpo
Espelhado
A arte de muitos
Me completa
Eu, o instrumento
A arte de muitos
Me completa
Eu, o instrumento
Dedicado
terça-feira, 10 de julho de 2012
O Diário de Ronaldo Angelo - 10/07/2012
Meu diário 10/07/2012
Havia, também, além de um par de sandálias e roupas íntimas,
Havia, também, além de um par de sandálias e roupas íntimas,
dois livros contidos nessa pequena caixa
Um discorria das possibilidades físicas
Do porquê que os cristais ou lágrimas
giram ou caem
.O outro
Palavras guardadas estampadas em papel fino
Que também falava de lágrimas
Mas em outro sentido
Não do som
Mas do silencio
Da gota
A de suor
Os livros também tem seus espelhos
Como também
Os seus guardados
A vida passa neles
Como portais inanimados
São o que guardam
Sou o que guardo
Um discorria das possibilidades físicas
Do porquê que os cristais ou lágrimas
giram ou caem
.O outro
Palavras guardadas estampadas em papel fino
Que também falava de lágrimas
Mas em outro sentido
Não do som
Mas do silencio
Da gota
A de suor
Os livros também tem seus espelhos
Como também
Os seus guardados
A vida passa neles
Como portais inanimados
São o que guardam
Sou o que guardo
O Diário de Ronaldo Angelo - 09/07/2012
Meu diário 09/07/2012
A Luz
Me
Retornou um pacote pesado
Nele
Continha
Centenas de tickets de supermercado
Certidões e atestados
Histórico com as minhas notas do colegiado
Trabalhos escolares
E muitos e muitos
Carrinhos
E
Um
Bilhete
" Procure
ME
Conhecer"
A Luz
Me
Retornou um pacote pesado
Nele
Continha
Centenas de tickets de supermercado
Certidões e atestados
Histórico com as minhas notas do colegiado
Trabalhos escolares
E muitos e muitos
Carrinhos
E
Um
Bilhete
" Procure
ME
Conhecer"
O Diário de Ronaldo Angelo 08/07/2012
Meu diário 08/07/2012
Eu
O Espelho
Prisioneiro livre
...
A quem a luz bate à porta
e volta
És livre para
e volta
me deixar entrar por esta porta
e volta
O Espelho
Eu
O poeta
a quem a luz bate agora
e volta
Um segredo a desvendar
Eu
O Espelho
Prisioneiro livre
...
A quem a luz bate à porta
e volta
És livre para
e volta
me deixar entrar por esta porta
e volta
O Espelho
Eu
O poeta
a quem a luz bate agora
e volta
Um segredo a desvendar
Diário de Ronaldo Angelo - 06/07/2012
Meu diário 06/07/2012
Entrei em uma galeria de múltiplos portais
refletidos em espelhos
O rumor era imenso
... mas a música, suave
Molduras polidas ornavam enfeites
tão brilhantes quanto
superficiais
Me vi em diversas formas para cada espelho
que trazia a luz nua em bate e volta infinito
para o quarto escuro
E havia outro que não se podia entrar
A vida é diversa
Entrei em uma galeria de múltiplos portais
refletidos em espelhos
O rumor era imenso
... mas a música, suave
Molduras polidas ornavam enfeites
tão brilhantes quanto
superficiais
Me vi em diversas formas para cada espelho
que trazia a luz nua em bate e volta infinito
para o quarto escuro
E havia outro que não se podia entrar
A vida é diversa
O Diário de Ronaldo Angelo - 05/07/2012
Meu Diário 05/07/2012
Descobri que a vida se devora
Sonhos, desejos, provocações
O tridente
Com o que a vida se consome
E chora
pelo caminho em que promove o valioso resgate
A vida se renova
A vida não sonha
A vida não quer
A vida se estabelece
A vida é e segue
Multiplicando seus portais
A luz que cega
Descobri que a vida se devora
Sonhos, desejos, provocações
O tridente
Com o que a vida se consome
E chora
pelo caminho em que promove o valioso resgate
A vida se renova
A vida não sonha
A vida não quer
A vida se estabelece
A vida é e segue
Multiplicando seus portais
A luz que cega
O Diário de Ronaldo Angelo - 04/07/2012
Meu diário 04/07/2012
De volta ao pó
Vi um portal singular
Nele a vida se ramificava e disparava folhas
Como também flores
Que voltavam à terra como confetes
Fiquei um tempo até me cobrir deles
Eu um confete
Disparado pela árvore da vida humana
Vi um portal singular
Nele a vida se ramificava e disparava folhas
Como também flores
Que voltavam à terra como confetes
Fiquei um tempo até me cobrir deles
Eu um confete
Disparado pela árvore da vida humana
O Diário de Ronaldo Angelo - 03/07/2012
Meu Diário - 03/07/2012
Eu, um portal, por onde a vida passa de comprido e de través
Tomei as asas de uma gaivota e me fiz mais alto
De cima
A esfera com o infinito ao seu redor
Uma partícula minúscula
A Terra
Por onde a vida passa por dentro e em volta
Gira
E
Volta.
Eu, um portal, por onde a vida passa de comprido e de través
Tomei as asas de uma gaivota e me fiz mais alto
De cima
A esfera com o infinito ao seu redor
Uma partícula minúscula
A Terra
Por onde a vida passa por dentro e em volta
Gira
E
Volta.
O Diário de Ronaldo Angelo - 02/07/2012
Meu diário 02/07/2012
Saí e fui ver a vida
Pus os pés na terra que à primeira vista me pertencia
Andei por um espaço e me deparei com dois grandes mistérios
Pareciam dois imensos portais
Subi o mais alto que pude para alcançar o primeiro e de lá me alinhei com o infinito
De um infinito a outro e eu no meio
Eu, um portal.
Saí e fui ver a vida
Pus os pés na terra que à primeira vista me pertencia
Andei por um espaço e me deparei com dois grandes mistérios
Pareciam dois imensos portais
Subi o mais alto que pude para alcançar o primeiro e de lá me alinhei com o infinito
De um infinito a outro e eu no meio
Eu, um portal.
O Diário de Ronaldo Angelo - 01/07/2012
Meu diário - 01/07/2012
Oi
Nasci hoje,
precisamente ao dobro das doze horas da tarde
de um dia ensolarado
à musica suave
regada a champanhe
e no estalo da rolha
tchuco!
Oi
Nasci hoje,
precisamente ao dobro das doze horas da tarde
de um dia ensolarado
à musica suave
regada a champanhe
e no estalo da rolha
tchuco!
quarta-feira, 7 de março de 2012
Potencial de reservas da OGX gera nova polêmica
Fonte: Valor Econômico
As companhias brasileiras de petróleo que estão em fase pré-operacional continuam provocando ruídos no mercado. A demissão de quase 90 funcionários pela HRT O&G foi interpretada por investidores como um sinal de que a empresa estava, de fato, superavaliando reservas e prazos de produção, principalmente na Amazônia. E a OGX, controlada pelo grupo EBX, de Eike Batista, se envolveu em nova polêmica sobre seu potencial de reservas.
A OGX encomendou à consultoria DeGolier and MacNaughton (D&M) um estudo sobre a capacidade de um de seus poços localizados na Bacia de Campos, mas não divulgou os resultados ao mercado. Pior que isso, a informação foi repassada por outra empresa do grupo, a OSX, de construção naval, em apresentação a investidores para emissão de bônus perpétuo.
Quem acompanhou a apresentação da OSX - foram poucos investidores, apenas no Brasil - foi informado de que a consultoria estima que os recursos no poço de Waikiki são de 212 milhões de barris no cenário provável (chamado tecnicamente de 2C) ou de 302 milhões de barris na melhor estimativa (3C).
Esses números apontam para uma capacidade em Waikiki de 50 milhões de barris a menos do que as estimativas de mercado. A informação vazou para alguns outros investidores na semana passada, o que acabou provocando quedas nos papéis da OGX. Desde que os resultados surgiram até ontem, a baixa é de 7%.
Os números causaram ruídos porque estimativas anteriores sugeriam a existência de maior quantidade de petróleo recuperável nas concessões da OGX. No início da sua campanha exploratória, a OGX estimava a possibilidade de ter de 2,6 bilhões a 5,4 bilhões de barris recuperáveis, sendo a maior parte nos prospectos denominados Waimea (que já está produzindo em teste de longa duração) e Waikiki, que forma um complexo com Inga e Pero.
Nos relatórios da D&M para a OGX, não existe a segregação de poços, apenas resultados referentes às bacias. No caso de Campos, apontam 700 milhões de barris no cenário provável. A partir desses dados, analistas estimavam que desses 700 milhões, Waikiki deveria responder por 260 milhões.
Procurada pelo Valor, a OGX informou que o trabalho da D&M sobre Waikiki foi realizado apenas para apoiar a obtenção de financiamento da OSX, cuja plataforma OSX3 vai explorar o poço. A OGX diz que novas divulgações serão feitas quando for declarada a comercialidade. Esclarece ainda que esse trabalho da D&M, diferentemente do realizado em anos anteriores, não abrangeu todo o portfólio da empresa - rumores de que esse tipo de estudo teria sido novamente encomendado também circularam.
Segundo relatório do Itaú BBA, a OGX disse que não divulgou os dados porque eles vieram em linha com as expectativas e informar o resultado de uma parte específica da bacia poderia gerar confusão. Para os analistas do banco, independentemente do número apontado pela D&M, a OGX poderia ter sido mais transparente.
Para Ricardo Almeida, professor do Insper, os investidores que estavam na apresentação da OSX tiveram uma informação privilegiada, relevante e que teria impacto nas cotações de OGX. "Ainda mais valiosa quando se trata de uma empresa em início de operação", diz.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Oil will decline shortly after 2015, says former oil expert of International Energy Agency
The Oil Drum
The following interview is a guest post by Matthieu Auzanneau, a freelance journalist living in Paris. This article previously appeared in Le Monde.
Olivier Rech developed petroleum scenarios for the International Energy Agency over a three year period, up until 2009. This French economist now advises large investment funds on behalf of La Française AM, a Parisian assets management firm.
His forecasts for future petroleum production are now much more pessimistic than those published by the IEA. He expects stronger tensions as of 2013, and an inevitable overall decline of oil production "somewhere between 2015 and 2020", in the following interview.
Olivier Rech, responsible for petroleum issues at the International Energy Agency from 2006 to 2009.
Rech’s outlook serves as another significant contribution to the expanding list of leading sources portraying the threat of an imminent decline in global extraction of crude oil.
MA: What do you foresee? Let’s begin with the non-OPEC producers (which represent 58% of production and 23% of global reserves).
OR: Outside OPEC, things are clear: of 40 million barrels per day (mb/d) of conventional petroleum extracted from existing fields, we face an annual decline on the order of 1 to 2 mb/d.
MA: In your view, are we therefore close to the 5% decline per year from existing production mentioned by Royal Dutch Shell?
OR: Yes, that’s about it.
MA: And for OPEC production (42% of production and 77% of global reserves) ?
OR: It’s more difficult to say; the data are still opaque. We are stuck in a haze. Nevertheless, I note that Barclays and Goldman Sachs banks estimate that the spare production capacity of OPEC, more particularly that of Saudi Arabia, is significantly lower that what is officially claimed.
MA: Many new production projects are presently under development all around the world. What should we expect of them?
OR: There are new projects off the coasts of Brazil, Ghana and Guyana. The Gulf of Mexico is far from being depleted. The Arctic is far less certain, but there is real potential for natural gas there. Nevertheless, we must still expect a decade before seeing eventual and significant production of petroleum.
MA: In that case, what is your view on the timing of the global peak and decline of total world oil and alternative liquid fuels output?
OR: It is always delicate to project a precise date. The recovery rate of existing fields is increasing. The US on-shore production is declining very slowly (and one must add that they are drilling in a frenzy over there). It is an error to underestimate the know-how of drilling engineers.
MA: Taking account of all these factors capable of slowing a decline, what conclusion do you draw?
OR: We will certainly remain below 95 mb/d for the combined totals of conventional and non-conventional oil.
MA: Therefore, you are clearly more alarmist than the IEA and Total, the most pessimistic of petroleum companies. Total evokes the possibility of maintaining production on a plateau of about 95 mb/d until 2030.
OR: It's true. The production of oil has already been on a plateau since 2005 at around 82 mb/d. [NB: with biofuels and coal-to-liquid, we approximate 88 mb/d for all liquid fuels.] It appears to me impossible to go much higher. Since demand is still on an increasing trajectory (unless, possibly, the economic crisis engulfs the emerging economies), I expect to see the first tensions arising between 2013 and 2015.
MA: And after that?
OR: Afterwards, in my view, we will have to face a decline of the production of all forms of liquid fuels somewhere between 2015 to 2020. This decline will not necessarily be rapid, however, but it will be a decline, that much seems clear.
MA: You state “not necessarily rapid”. Why?
OR: This will all depend on the speed at which streams of non-conventional oil will be able to be developed. Conversion of coal and natural gas to liquid fuels will remain infinitesimal. For first-generation biofuels, I believe we are already approaching the maximal limit. As for second-generation biofuels, we are still at the stage of industrial pilot projects. It should take another quarter century before we achieve a significant production on a world scale, let’s say around 2.4 mb/d.
MA: In your view, will all of this be insufficient to compensate for the decline of existing conventional oil fields?
OR: Insufficient, yes.
The following interview is a guest post by Matthieu Auzanneau, a freelance journalist living in Paris. This article previously appeared in Le Monde.
Olivier Rech developed petroleum scenarios for the International Energy Agency over a three year period, up until 2009. This French economist now advises large investment funds on behalf of La Française AM, a Parisian assets management firm.
His forecasts for future petroleum production are now much more pessimistic than those published by the IEA. He expects stronger tensions as of 2013, and an inevitable overall decline of oil production "somewhere between 2015 and 2020", in the following interview.
Olivier Rech, responsible for petroleum issues at the International Energy Agency from 2006 to 2009.
Rech’s outlook serves as another significant contribution to the expanding list of leading sources portraying the threat of an imminent decline in global extraction of crude oil.
MA: What do you foresee? Let’s begin with the non-OPEC producers (which represent 58% of production and 23% of global reserves).
OR: Outside OPEC, things are clear: of 40 million barrels per day (mb/d) of conventional petroleum extracted from existing fields, we face an annual decline on the order of 1 to 2 mb/d.
MA: In your view, are we therefore close to the 5% decline per year from existing production mentioned by Royal Dutch Shell?
OR: Yes, that’s about it.
MA: And for OPEC production (42% of production and 77% of global reserves) ?
OR: It’s more difficult to say; the data are still opaque. We are stuck in a haze. Nevertheless, I note that Barclays and Goldman Sachs banks estimate that the spare production capacity of OPEC, more particularly that of Saudi Arabia, is significantly lower that what is officially claimed.
MA: Many new production projects are presently under development all around the world. What should we expect of them?
OR: There are new projects off the coasts of Brazil, Ghana and Guyana. The Gulf of Mexico is far from being depleted. The Arctic is far less certain, but there is real potential for natural gas there. Nevertheless, we must still expect a decade before seeing eventual and significant production of petroleum.
MA: In that case, what is your view on the timing of the global peak and decline of total world oil and alternative liquid fuels output?
OR: It is always delicate to project a precise date. The recovery rate of existing fields is increasing. The US on-shore production is declining very slowly (and one must add that they are drilling in a frenzy over there). It is an error to underestimate the know-how of drilling engineers.
MA: Taking account of all these factors capable of slowing a decline, what conclusion do you draw?
OR: We will certainly remain below 95 mb/d for the combined totals of conventional and non-conventional oil.
MA: Therefore, you are clearly more alarmist than the IEA and Total, the most pessimistic of petroleum companies. Total evokes the possibility of maintaining production on a plateau of about 95 mb/d until 2030.
OR: It's true. The production of oil has already been on a plateau since 2005 at around 82 mb/d. [NB: with biofuels and coal-to-liquid, we approximate 88 mb/d for all liquid fuels.] It appears to me impossible to go much higher. Since demand is still on an increasing trajectory (unless, possibly, the economic crisis engulfs the emerging economies), I expect to see the first tensions arising between 2013 and 2015.
MA: And after that?
OR: Afterwards, in my view, we will have to face a decline of the production of all forms of liquid fuels somewhere between 2015 to 2020. This decline will not necessarily be rapid, however, but it will be a decline, that much seems clear.
MA: You state “not necessarily rapid”. Why?
OR: This will all depend on the speed at which streams of non-conventional oil will be able to be developed. Conversion of coal and natural gas to liquid fuels will remain infinitesimal. For first-generation biofuels, I believe we are already approaching the maximal limit. As for second-generation biofuels, we are still at the stage of industrial pilot projects. It should take another quarter century before we achieve a significant production on a world scale, let’s say around 2.4 mb/d.
MA: In your view, will all of this be insufficient to compensate for the decline of existing conventional oil fields?
OR: Insufficient, yes.
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