segunda-feira, 14 de abril de 2008

TIME




A capa da revista TIME desta semana reflete muito bem o pensamento de Bush sobre a atual crise em que vivem os EUA.
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O indice de preços por atacado nos EUA subiram até três vezes mais que o esperado em março devido ao custo da energia e alimentos.
Em março o “wholesale” subiu 1,1%, o maior incremento desde os 2,6% em novembro que por sua vez o maior em 33 anos. O valor esperado era em torno de 0,4%.
A chamada inflação central em março, que exclui a variação dos preços da energia e alimentos ficou em 0,2%, queda de 0,3 em relação ao preocupante 0,5% de fevereiro
Em doze meses, o índice dos preços por atacado ficou em 6,9% e a inflação central em 2,7%, a maior em dois anos.
A pressão inflacionária ocorre em um momento em que a economia desacelera, muitos chegando a crer já estar em recessão. Isto aumenta o temor de uma estagflação tal qual como ocorrida na década de 70 quando o crescimento parou e a inflação continuou crescendo.
Isto coloca o Fed em cheque. O banco central americano vinha cortando as taxas básicas de juros num esforço para combater a desaceleração. No entanto, a pressão inflacionária pode forçá-lo a parar com os cortes antes que a coisa fique pior.
Em março, o preço da energia subiu 2,9%, o maior salto desde novembro. O preço da gasolina ficou maior em 1,3% enquanto que o gás natural subiu 4,2% e o diesel subiu incríveis 15,3%.
Os analistas preveem que a economia deverá ser atingida por mais pressão da área energética nos próximos meses, refletindo o fato de que o óleo deve ficar acima dos $111 por barril.
Os alimentos subiram 1,2% em março, material de limpeza, 2%, e ração dos pets 1,3%.
A variação do preço ao consumidor, para o mês de março, a ser divulgado na próxima quarta, deverá ficar em torno de 0,3%.

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