O Brasil pode ter maioridade econômica de fato, mas psicologicamente está preso à época do império. Diante de tanto barulho não consegue discernir para que lado a banda toca.
Dizem os mestres que o primeiro passo para a reabilitação de um erro é reconhecer que errou, e não estar infantilmente à caça de justificativas, mesmo porque o passado já não interessa, e o tempo é precioso.
Dizem os mestres que o primeiro passo para a reabilitação de um erro é reconhecer que errou, e não estar infantilmente à caça de justificativas, mesmo porque o passado já não interessa, e o tempo é precioso.
A recessão chegou para os EUA e pelo jeito bateu forte para inverter o caminhar de uma economia tão gigante, tão pesada.
Segue o pânico e desespero. O primeiro monstro a enfrentar, a deflação.
A primeira evidência de que o desespero tomou conta, é o corte pelo FED da praticamente inexistente taxa básica de juros, e a segunda derramar mais dólares no mercado global.
A escassez da moeda americana vem forçando os preços (em dólar) para baixo e a tendência do cambio dos parceiros comerciais é, ainda, reforçar menores preços para os produtos exportados por aquela nação.
A escassez da moeda americana vem forçando os preços (em dólar) para baixo e a tendência do cambio dos parceiros comerciais é, ainda, reforçar menores preços para os produtos exportados por aquela nação.
Diante disso, veio o ato desesperado de conter a valorização cambial via swap entre bancos centrais, últimos países contemplados: Brasil, México, Coréia do Sul e Singapura. Trata-se de uma operação de crédito em que se tomam dólares a pagar com as respectivas moedas locais.
Não se trata de um acordo, e também não visa conter efeito da turbulência sobre a economia desses países, como se tem noticiado, mas, sim agir sobre o cambio tentando minimizar os efeitos das variações cambiais nas relações com esses países. ( No Brasil, por exemplo, a moeda americana chegou a valorizar perto de 50%, significando que os produtos importados também ficaram mais caros em cerca de 50%).
É ingenuidade pensar que um país em crise estaria a administrar a crise de outros, mesmo que quisesse não lhe sobraria tempo
Enquanto isso, permanecemos sentados à beira do cais a olhar navios, ou melhor, caravelas, ou mesmo moinhos, embora torcendo para que tudo dê certo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário